quinta-feira, 20 de novembro de 2014

PRÉ-PROJETO II

TEMA


"Chuvas e trovoadas": um olhar para a literatura de ontem e de hoje.

PROBLEMA


Como se configuram os alunos de escolas públicas, das séries finais do ensino fundamental, em quanto leitores de obras literárias.



OBJETIVO GERAL



Verificar as causas/motivos dos alunos das séries iniciais do ensino fundamental da rede pública de ensino estarem tão distantes do universo literário e buscar amenizar essa carência formando leitores escritores.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS


i) Verificar quais os interesses dos alunos no que diz respeito às temáticas dos conto;
ii) Pontuar as dificuldades que os alunos têm em relação a leitura desses textos;
iii) Fazer com que os alunos reconheçam os elementos que compõem a estrutura do gênero conto;
iv) Fazer com que os alunos compreendam a relação/distinção entre o real e o ficcional.
v) Sistematizar as estratégias para fazer com que os alunos se tornem leitores de textos literários;
vi) estimular a leitura espontânea;
vii) propiciar a leitura de fruição;
viii) desenvolver habilidades escrita e leitora;



JUSTIFICATIVA


A palavra escrita está em toda parte. Nós temos contato com palavras, frases, além de imagens e uma série de outros elementos não verbais que nos permitem fazer leituras, constantemente. Mas muitas pessoas não leem grande parte desses textos, passam apenas por essas informações, ignorando-as com ou sem a intenção de fazê-lo.
A leitura, segundo Marchi (1998, p. 157): "esta associada a textos, especialmente a livros, objeto de pouco convívio doméstico, pessoal, mas sempre valorizados. Eis aí um dos motivos da dificuldade em relação à leitura apresentadas pelos alunos, a falta de intimidade que muitos têm com o objeto "livro".
No que se refere a leitura de contos literários a principal dificuldade consiste em aproximar o contexto de algumas obras, sua linguagem, ao contexto do leitor. Parte da resistência dos leitores em relação à determinadas obras decorre da dificuldade de estabelecer essa aproximação entre o contexto da obra e o seu. Essa relação é de fundamental importância para a fruição do texto, pois acordo com Marchi (1998, p. 161)"Na interpenetração entre os fragmentos da vida real passada e os fragmentos da presente ficção proposta pelo autor, localiza-se a percepção do leitor."



METODOLOGIA


# Direcionamento teórico:


i) Leitura dos contos de Maria Lúcia Medeiros;
ii) Pesquisa sobre o contexto histórico e literário da época em que os contos foram escritos;
iii) Levantamento das principais dificuldades dos alunos das séries finais do ensino fundamental em relação à leitura e suas possíveis causas.


# Direcionamento das ações:


i) Aplicação de questionário para saber qual a relação dos alunos com contos literários;
ii) Pesquisa e leitura de contos por parte dos alunos;
iii) Socialização do resultado da pesquisa: apresentação do conto, comentário/impressões do aluno sobre o texto e opiniões dos colegas ouvintes;
iv) Apresentação do conto "Chuvas e trovoadas";
v) Estudo do gênero e sua estrutura;
vi) Conversa sobre o enredo, contexto em que a obra foi produzida, importância do autor no cenário literário local e nacional;
vii) Atividade de produção escrita: o olhar do aluno sobre o conto "Chuvas e trovoadas";
viii) Análise e avaliação da produção dos alunos;
ix) Mostra do curta "Chuvas e trovoadas" baseado no conto homônimo de Maria Lúcia Medeiros, dirigido por Flávia Alfinito;
x) Análise da linguagem literária e da linguagem cinematográfica, perceber as diferenças entre uma versão e outra;
xi) Produção de conto autoral pelos alunos;
xii) Socialização e análise dos contos produzidos;
xiii) Produção de curtas baseados nos melhores contos;
xiv) Festival de curtas: mostra dos filmes produzidos.





INDICAÇÕES TEÓRICAS



AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: a formação do leitor: alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado aberto, 1988.

BARTHES, Roland. O prazer do texto. Traduzido por J. Guinsburg. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1996.

BRASIL.MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (5ª a 8ª séries). Brasília, 1998.

CANDIDO, Antônio. Iniciação à literatura brasileira 6ª ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, p. 2010.

LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. Literatura infantil brasileira: histórias & histórias. 3ª ed. São Paulo: Ática, 1987.

LIMA, Luiz Costa (org.). A literatura e o leitor: textos de estética da recepção. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

MEDEIROS, Maria Lúcia [1942-2005]. “Chuvas e trovoadas”. In: Zeus ou a menina e os óculos. 2. ed. Belém: Maria LúciaMedeiros, 1994. p. 75-79.

RODARI, Gianni. Nuevas maneras de enseñar a los niños a odiar la literatura. Hojas de ACLIJ, Bogotá: Asociación Colombiana para el Libro Infantil y Juvenil, v. 4, n. 7, p.2, nov. 1990.

PRÉ-PROJETO

TEMA


"Chuvas e trovoadas": um olhar para a literatura de ontem e de hoje.

PROBLEMA


Como se configuram os alunos de escolas públicas, das séries finais do ensino fundamental, em quanto leitores de obras literárias.



OBJETIVO GERAL



Verificar as causas/motivos dos alunos das séries iniciais do ensino fundamental da rede pública de ensino estarem tão distantes do universo literário e buscar amenizar essa carência formando leitores escritores.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS


i) Verificar quais os interesses dos alunos no que diz respeito às temáticas dos conto;
ii) Pontuar as dificuldades que os alunos têm em relação a leitura desses textos;
iii) Fazer com que os alunos reconheçam os elementos que compõem a estrutura do gênero conto;
iv) Fazer com que os alunos compreendam a relação/distinção entre o real e o ficcional.
v) Sistematizar as estratégias para fazer com que os alunos se tornem leitores de textos literários;
vi) estimular a leitura espontânea;
vii) propiciar a leitura de fruição;
viii) desenvolver habilidades escrita e leitora;



JUSTIFICATIVA


A palavra escrita está em toda parte. Nós temos contato com palavras, frases, além de imagens e uma série de outros elementos não verbais que nos permitem fazer leituras, constantemente. Mas muitas pessoas não leem grande parte desses textos, passam apenas por essas informações, ignorando-as com ou sem a intenção de fazê-lo.
A leitura, segundo Marchi (1998, p. 157): "esta associada a textos, especialmente a livros, objeto de pouco convívio doméstico, pessoal, mas sempre valorizados. Eis aí um dos motivos da dificuldade em relação à leitura apresentadas pelos alunos, a falta de intimidade que muitos têm com o objeto "livro".
No que se refere a leitura de contos literários a principal dificuldade consiste em aproximar o contexto de algumas obras, sua linguagem, ao contexto do leitor. Parte da resistência dos leitores em relação à determinadas obras decorre da dificuldade de estabelecer essa aproximação entre o contexto da obra e o seu. Essa relação é de fundamental importância para a fruição do texto, pois acordo com Marchi (1998, p. 161)"Na interpenetração entre os fragmentos da vida real passada e os fragmentos da presente ficção proposta pelo autor, localiza-se a percepção do leitor."



METODOLOGIA


# Direcionamento teórico:


i) Leitura dos contos de Maria Lúcia Medeiros;
ii) Pesquisa sobre o contexto histórico e literário da época em que os contos foram escritos;
iii) Levantamento das principais dificuldades dos alunos das séries finais do ensino fundamental em relação à leitura e suas possíveis causas.


# Direcionamento das ações:


i) Aplicação de questionário para saber qual a relação dos alunos com contos literários;
ii) Pesquisa e leitura de contos por parte dos alunos;
iii) Socialização do resultado da pesquisa: apresentação do conto, comentário/impressões do aluno sobre o texto e opiniões dos colegas ouvintes;
iv) Apresentação do conto "Chuvas e trovoadas";
v) Estudo do gênero e sua estrutura;
vi) Conversa sobre o enredo, contexto em que a obra foi produzida, importância do autor no cenário literário local e nacional;
vii) Atividade de produção escrita: o olhar do aluno sobre o conto "Chuvas e trovoadas";
viii) Análise e avaliação da produção dos alunos;
ix) Mostra do curta "Chuvas e trovoadas" baseado no conto homônimo de Maria Lúcia Medeiros, dirigido por Flávia Alfinito;
x) Análise da linguagem literária e da linguagem cinematográfica, perceber as diferenças entre uma versão e outra;
xi) Produção de conto autoral pelos alunos;
xii) Socialização e análise dos contos produzidos;
xiii) Produção de curtas baseados nos melhores contos;
xiv) Festival de curtas: mostra dos filmes produzidos.





INDICAÇÕES TEÓRICAS



AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: a formação do leitor: alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado aberto, 1988.

BARTHES, Roland. O prazer do texto. Traduzido por J. Guinsburg. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1996.

BRASIL.MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (5ª a 8ª séries). Brasília, 1998.

CANDIDO, Antônio. Iniciação à literatura brasileira 6ª ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, p. 2010.

LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. Literatura infantil brasileira: histórias & histórias. 3ª ed. São Paulo: Ática, 1987.

LIMA, Luiz Costa (org.). A literatura e o leitor: textos de estética da recepção. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

MEDEIROS, Maria Lúcia [1942-2005]. “Chuvas e trovoadas”. In: Zeus ou a menina e os óculos. 2. ed. Belém: Maria LúciaMedeiros, 1994. p. 75-79.

RODARI, Gianni. Nuevas maneras de enseñar a los niños a odiar la literatura. Hojas de ACLIJ, Bogotá: Asociación Colombiana para el Libro Infantil y Juvenil, v. 4, n. 7, p.2, nov. 1990.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

haicai da folha-que-cai

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Um poema de e. e. cummings feito de apenas uma palavra e uma frase: loneliness (solidão) e a leaf falls (uma folha cai)[...]
Cummings projeta sobre nós uma das mais densas imagens de solidão que se conhece, no que se poderia chamar de haicaida folha-que-cai.

(por A. de Campos)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Sobre mitos

Foi, com efeito, pela admiração que os homens, assim hoje como no começo, foram levados a filosofar, sendo primeiramente abalados pelas dificuldades mais óbvias, e progredindo em seguida pouco a pouco até resolverem problemas maiores: por exemplo, as mudanças da Lua, as do Sol e dos astros e a gênese do Universo. Ora, quem duvida e se admira julga ignorar: por isso, também quem ama os mitos é, de certa maneira, filósofo, porque o mito resulta do maravilhoso.


Fonte
ARISTÓTELES. Metafísica: livro I e livro II. Tradução de Vinzenzo Cocco et alii. São Paulo: Abril Cultural, 1979. (Coleção Os Pensadores).

A água nas narrativas míticas

A água também tem uma posição importante nas narrativas míticas, seja na forma do Oceano, como um rio que circunda as terras e que corre para si mesmo, realizando um movimento circular eterno, mais próprio da divindade imortal do que dos movimentos múltiplos dos mortais; seja em sua vinculação a rituais gregos e sumérios, onde as águas representam uma das formas do além com que os homens devem entrar em contato.

Fonte
DETIENNE, M. Os mestres da verdade na Grécia arcaica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988, p. 26.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Signo de água

Abri a janela para deixar entrar o cheiro da chuva, de repente o quarto era todo água... Eu umedecia aguando a noite.